**Informações:
LANÇAMENTO - 2007
MIDIA - UMD - FORMATO - RAR
PADRÃO - NTSC - IDIOMA - INGLÊS
**Descrição Do Game:
A série "Driver" pode ser considerada uma das pioneiras num estilo de jogo em que a ação é feita com carros. Até então, games que tinham veículos eram geralmente de corrida, com raras exceções, como "Crazy Taxi" e "Destruction Derby", da mesma Reflections Interactive, que fez "Driver".
No entanto, o estilo acabaria sendo popularizado com a linha "Grand Theft Auto", que ainda adicionou melhorias à fórmula. As duas franquias foram rivais, mas somente até o lançamento de "Driv3r", o terceiro da série, que jogou por terra toda fama que tinha conquistado. O mais recente, "Parallel Lines", não recuperou todo o prestígio, mas colocou o game de volta aos trilhos, e serviu como base para o primeiro "Driver" para o PSP.
De volta aos anos 70:
Como o nome sugere, "Driver 76" acontece em meados da década de 70, dois anos antes de "Parallel Lines". Sendo assim, a Nova York retratada em ambas as versões são praticamente idênticas. O estilo foi transportado quase sem perdas para o portátil: um amontoado de missões automotivas, enormes em quantidade, mas não muito originais, variadas ou divertidas.
O protagonista atende pelo nome Ray, que junto com seu companheiro Slink, cuja marca registrada é o cabelo black power, vivem de trambiques nas ruas de Nova York. A vida deles começa a complicar quando se metem com algumas das mais perigosas gangues da cidade, como os chineses do Triads. E Ray ainda se engraça com a filha do chefe do grupo.
Se as partes de exploração da cidade eram uma das principais atividades dos antecessores, na versão para portátil, é tratada apenas como mais uma "missão", cujo objetivo é coletar 125 estrelas (se bem que elas podem ser recolhidas ocasionalmente nas outras missões, mas é no "free ride" que se pode passear livremente por todos os cantos da metrópole).
O transporte perfeito:
Em nome da praticidade, as missões principais e secundárias estão numa tela de mapa topográfico, e o jogador apenas indica qual delas quer executar, sem precisar dirigir até o local, como antes. Os afazerem principais são precedidos de algumas cenas de história, que não são lá muito empolgantes. O melhor do enredo são as partes em quadrinho, cuja coloração, imitando a parca tecnologia da época, não é muito uniforme. Com isso - e também pela formidável trilha sonora -, consegue entrar no clima dos anos 70.
O grande problema de "Driver 76" é que as missões, nem as primordiais, não são nada criativas. O jogador basicamente alterna entre roubar carros, perseguir rivais, escapar da polícia e fazer entregas. As missões secundárias também não variam muito e se dividem entre corridas, entregas, atendimentos de táxi etc. Ao menos, os objetivos essenciais dão boas recompensas, como novos carros e armas, ao passo que as não-primordiais conferem apenas dinheiro.
Fazendo somente o estritamente necessário, o game é relativamente curto, com duração de cerca de seis horas. Como dito, há grande quantidade de missões extras, mas elas não são convincentes. Além disso, a dificuldade é grande em alguns casos, principalmente naqueles objetivos com tempo contado. Como sempre, nesses casos, é preciso refazê-la várias vezes e encontrar o melhor caminho. Por outro lado, a polícia é uma "mãe", e até mesmo um carro-guincho rebocando outro veículo consegue se livrar deles.
Prazer em dirigir:
O teor repetitivo das missões acaba desvalorizando a boa mecânica de jogo, pois a dirigibilidade dos veículos é excelente. Há um respeito pelas leis da física que pode ser notado num acidente ou numa curva. Mesmo com uma tela pequena, o game consegue passar uma impressão de peso, sensação endossada também pelos bons gráficos dos veículos. O que atrapalha um pouco é a câmera, que pode se posicionar em ângulos não-favoráveis, eventualmente. Mas, se os controles dos veículos são bons - até mesmo atirar de dentro do carro está funcional -, a pé continuam uma lástima. Ainda bem que são poucas as missões feitas assim.
Os carros são o melhor de "Driver 76" também em termos gráficos. Há uma variedade grande de modelos e todos foram modelados com muitos detalhes - é possível ver a placa e até mesmo o interior do veículo. As máquinas ficam danificadas como em "Driver: Pararell Lines", podendo perder capô, portas e rodas.
Também, o cenário é interessante. Os edifícios pendem mais para o simples, mas como até mesmo os objetos mais distantes são retratados, o ambiente parece completo. Só ficou devendo um pouco mais de carros e, principalmente, mais pedestres. Mas é compreensível, afinal, o PSP é apenas um portátil, no final das contas. O importante é que a taxa de quadros se mantém em níveis que não atrapalham os controles. O ponto negativo são os acessos ao disco, que podem chegar a um minuto, dependendo da missão.
Assim como no antecessor, a trilha sonora é sensacional, e traz algumas músicas essenciais da década de 70, com o peso tendendo para o (verdadeiro) funk, mas também há soul e rock clássico, todos muito aconchegantes. O som das armas é fraco, mas o barulho dos motores, diferente para cada veículo, salva a sonoplastia. A dublagem é competente, tentando diferenciar os diversos sotaques.
Déjà vu:
"Driver 76" tem como pontos positivos a boa mecânica da série e a praticidade, que permite fazer as missões ao toque de um botão. No entanto, isso é perdido com missões sem criatividade, que repetem algumas poucas idéias. No começo tem diversão, mas é do tipo de jogo que não se sustenta por muito tempo. A franquia tem sua importância dentro da história dos games, mas talvez seja a hora de reciclar seu papel.
**Download Do Jogo:
**Servidor MegaUpload:
Link Único
OBS.
QUANDO FOR EXTRAIR O ARQUIVO NO WINRAR COLOQUE EXTRAIR AQUI POIS ASSIM NÃO DA ERRO DE LOCOLIZAÇÃO!!!
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